Relatorio sobre Microscopio
As manifestações culturais de Aracaju transitam pela diversidade de ritmos, sons, cores e fé. Da famosa Caixa D’Água, localizada no Bairro Getúlio Vargas à Rua São João, a expressividade cultural dos Aracajuanos é contínua e envolvente. A presença do migrante negro compõe o cenário da Maloca onde as tradições afro-brasileiras ainda são mantidas pelos descendentes. Naquele cenário, com uma dinâmica cultural enriquecida de originalidade, a arte encontrou um porto de produção, onde há registros populares do folguedo que fora vivido em figuras como Mestre Euclides e Dona Melina; O Quilombo e Cri líber que são mantidos até aos dias de hoje, e tantas outras expressões que atravessam gerações. Os grupos folclóricos da Capital se destacam na história do Guerreiro que foi preservado durante anos pelo saudoso Mestre Euclides, nas festas de candomblé promovido pelos terreiros espalhados nos bairros, sem contar os emboladores, poetas populares e cantadores que fazem do Mercado, localizado no Centro da Capital, um cenário para mostrar suas obras.
A festa da Padroeira de Aracaju, Nossa Senhora da Conceição, comemorado no dia 08 de Dezembro transforma a Cidade num sincretismo religioso envolvente, onde a Orla de Atalaia se transforma num solo democrático de fé, tradição e festa, lembrando que um dos pontos altos do dia, acontece nas escadarias da Catedral Metropolitana de Aracaju, na realização da famosa lavagem, onde Oxum é consagrada, de acordo com a tradição africana mantidos por religiões como o candomblé e a umbanda.
Aracaju é uma terra que, de fato, surpreende com a alegria que contagia o seu povo. Vale destacar um dos mais belos espetáculos culturais realizados por sua gente, e que acontece nos meses de Maio e Junho, onde as quadrilhas juninas levantam a poeira nos ensaios, preparam figurinos e cenários cada vez mais criativos, e desenvolvem coreografias que já consagraram diversas delas, entre as campeãs do Nordeste.
E para surpreender ainda mais,