Relatorio sob morfologia externa de anfibios
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
COMPONENTE CURRICULAR: ZOOLOGIA DOS VERTEBRADOS I
DOCENTE: ANDRÉ PESSANHA
ALUNA: RAFAELA SILVEIRA RODRIGUES ALMEIDA
RELATÓRIO: MORFOLOGIA EXTERNA DE ANFÍBIOS
INTRODUÇÃO
A transição da água para a terra é talvez o evento mais dramático da evolução animal, pois envolve a invasão de um habitat que em muitos aspectos é mais hostil para a vida (HICKMAN et al, 2004). A vida na terra trazia vantagens e desvantagens. Novos recursos alimentares, falta de predadores e gás oxigênio em abundância era sem dúvidas um ótima condição. Porém a água se torna um fator limitante nesse novo habitat, e não só isso, como também a gravidade e a variação da temperatura do ar são diferentes da encontrada na água. Por isso, adaptações tiveram que surgir nesses animais para suportar tais diferenças. A origem dos tetrápodes a partir dos Sarcopterygii ocorreu no Devoniano médio e superior. Logo os tetrápodes se dividiram em duas linhagens iniciais; Batracomorfos (não amniotas primitivos e extintos) e Reptilomorfos (não amniotas e aminiotas). A diversidade dos tetrápodes não amniotas diminuiu durante o final do Permiano e no Triássico. No início da Era Cenozóica, os únicos não amniotas sobreviventes eram as linhagens de Amphibia que observamos atualmente; sapos, salamandras e cecílias. Os Amniotas têm sido os tetrápodes dominantes desde o final da Era Paleozóica (POUGH et al, 2008). Os Amphibia atuais, ou Lissamphibia, são tetrápodes com tegumento úmido e sem escamas. O grupo inclui três linhagens distintas; Anura (sapos, rãs, e pererecas), Urodela (salamandras e tritões) e Gymnophiona (cecílias ou ápodes) (POUGH et al, 2008).
A ordem Gymnophiona possui aproximadamente 160 espécies, e são conhecidos como anfíbios que não possuem pernas. Segundo Hickman et al (2004) Ocorrem em florestas tropicais da América do Sul, Àfrica e sudeste