RELATORIO QUIMICA
Papel
1. Introdução
Em busca de resultados mais satisfatórios em pesquisas sobre a clorofila, o botânico russo Mikhail Semenovich desenvolveu uma técnica até então inédita. Utilizando uma coluna de absorção líquida contendo carbonato de cálcio, o botânico conseguiu separar os pigmentos de folhas de plantas. A esse processo, foi dado o nome de Cromatografia ou "escrita em cores” em grego. A Cromatografia é um processo físico de separação, no qual os componentes a serem separados distribuem-se em duas fases:
A fase estacionaria que pode ser um solido um liquido disposto sobre um suporte sólido com grande área superficial. E a fase móvel que pode ser gasosa ou liquida que passa sobre a fase estacionaria, arrastando consigo os diversos componentes da mistura.
Neste tipo de cromatrografia, a amostra liquida flui por uma tira de papel adsorvente disposto verticalmente, a medida que o solvente contendo o soluto flui por meio do papel.
Essa técnica só se aplica, por conta da composição do papel que apresenta moléculas extremamente longas chamadas celulose. A celulose é um polímero, o que significa é ela é composta por milhares de moléculas menores que se organizam juntas. Esta organização molecular que compõe as cadeias de celulose é polar e, como resultado, a celulose tem muitas regiões de altas e baixas densidades de elétrons. As regiões "carregadas" em uma cadeia de celulose são atraídas para as regiões de cargas opostas de outras cadeias adjacentes, e isto ajuda a unir as fibras de papel. Ao se encostar a ponta do filtro de papel na água, as moléculas polares de água que estão em contato com a tira de filtro de papel começam a subir pelas fibras do papel (por efeitos de micro-capilaridade) conforme acham novas regiões de celulose carregadas para interagir e são substituídas por outras moléculas de água no béquer, que vêm de baixo.
2. Objetivos
Basicamente, o principal motivo para o uso da cromatografia em laboratório é a