relatorio produçao capsulas
Todo processo produtivo apresenta alguma variabilidade, pois existem diversos fatores que afetam as características de qualidade do produto durante a fase de produção como diferenças entre matérias-primas, condições dos equipamentos, métodos de trabalho, a ação dos operadores envolvidos e até os sistemas de medição empregados. (CORREIA & SILVA apud WERKEMA, 2006).
A principal causa comum de desvio da qualidade inerente ao processo de preparação de medicamentos em cápsulas é a perda de pó durante as operações de moagem, mistura e encapsulamento, cabendo ao farmacêutico ajustar a formulação de modo que a perda se mantenha dentro de limites pré-estabelecidos. Erros de cálculo e de pesagem dos componentes da formulação, erros do operador e a utilização de equipamentos danificados também podem comprometer o processo, porém, são causas especiais. (CORREIA & SILVA apud SILVA, 2008).
A cápsula é composta por um invólucro de gelatina ou outro material que contém o fármaco e é destinada principalmente para uso oral, sendo que em nível magistral, a manipulação de cápsulas vem sendo amplamente exercida pelos profissionais farmacêuticos. Para isso, torna-se indispensável o uso das boas práticas de manipulação, cuidando para não haver contaminação cruzada, erro de cálculo, erros de mistura, falta de treinamento, equipamentos inadequados, matérias-primas de baixa qualidade etc. A qualidade do produto dispensado estará garantida desde que o profissional cumpra as exigências determinadas, para poder dispensar medicamentos seguros e eficazes.
O uso de cápsulas para administração de medicamentos possui diversas vantagens, algumas são semelhantes ao dos comprimidos, como a facilidade de transporte, identificação, deglutição e uniformidade da dose. As cápsulas são formas farmacêuticas sólidas que contém fármaco e adjuvantes de enchimento, acondicionados dentro de um invólucro de gelatina (AULTON, 2007). De acordo com Allen Jr., (2007) as cápsulas possuem a