relatorio Philippe Aries
A Descoberta da Infância
O texto “A Descoberta da Infancia” de Philippe Ariès, relata a evolução da imagem da infância nas artes entre os séculos XI ao XVIII. No inicio do século XI as crianças quando retratadas eram caracterizadas por homens em miniatura, onde so eram diferenciados de adultos pela sua estatura, mas o decorrer dos séculos evoluiu para uma criança representada através de um anjo, que tinha corpo de um adolescente, e sem seguida um menino mais sentimental que representava o menino Jesus, e crianças nuas que representavam a alma imortal. A criança nesses primeiros séculos não tinha grande importância, então porque retrata-las? Elas começavam a ter um papel na sociedade quando após adolecencia eram educados para servir em alguma área, e a relação de crianças nuas representarem a alma, acredito que pela inocência e pureza.
Crianças mais conhecidas se tornaram personagens das artes, alem da infância de Jesus, a Virgem Maria, São Joao e outras imagens santas, o que fez surgir uma nova iconografia, e agora todos queriam crianças nas obras, mas sempre em cena com outros adultos. O autor relata que podem ser por duas razoes: de que a criança está no cotidiano adulto ou que o pintor gostava de pintar a infância pela sua graciosidade, creio que a primeira opção seja a mais provável, afinal a criança sempre estava junto nas tarefas adultas para ajuda-los, e não eram o foco da sociedade.
No século XV sergem o retrato e o putto, mas não era comum fazer retratos de crianças pois não era preciso eternizar alguém que viveu pouco, ou para aqueles que viveram, uma lembrança. A Taxa de mortalidade infantil estava em alta, por isso as crianças não tinham apego ou atenção merecida. No século XVI surgiram os retratos com crianças mortas, e quando retradas com familiares ainda vivos tinham suas características para diferencia-los, o que antes não era necessário acabou virando “moda”.
O Putto, a criança nua, já no fim do século