RELATORIO MECSOL

INTRODUÇÃO.

No relatório a seguir analisaremos o comportamento de uma viga em balanço quando submetida a diferentes esforços.
Para o estudo da viga utilizaremos extensômetros lineares, os quais nos fornecerão valores de deformação na ordem de micro deformações.
Para a ligação dos strain-gages utilizaremos a ligação denominada ¼ de ponte.
OBJETIVOS.

Este relatório tem como objetivo analisar o comportamento de uma viga em balanço através da extensometria, de modo a exemplificar a análise experimental de tensões.
A partir desta analise, poderemos prever o comportamento de um corpo quando submetido a esforços comuns a sua rotina. A partir da leitura dos strain-gages, obteremos as deformações e as flechas de uma secção da viga.
Tais valores serão comparados aos calculados a partir dos valores da carga aplicada de modo que os dois não devem apresentar valores demasiadamente divergentes.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A geometria da viga do experimento é do tipo “C”, bastante conhecida na indústria e devemos fazer algumas considerações a respeito do experimento, veja a geometria da viga:

Centro de Cisalhamento CC

Para uma secção de viga, é ponto pelo qual deverá passar a resultante das cargas, a fim de evitar a torção da viga. Para um perfil, com um eixo de simetria, o centro de cisalhamento obrigatoriamente está localizado sobre este eixo. Para perfis que possuem dois eixos de simetria, este ponto coincide com o centro de gravidade CG.
Para vigas submetidas à flexão, para obtenção máxima de resistência e, impedir o aparecimento de torção, a resultante das cargas aplicadas, deve-se encontrar aplicada no CC, também conhecido como CENTRO DE TENSAO.

O Centro de cisalhamento para uma viga perfil C, pode ser calculado, realizando um equilíbrio das forças atuantes. A expressão final é expressada por:

Onde: m= distancia entre CC e a alma.
Bs= largura da mesa da seção.
H= largurada alma da seção.
Montagem dos strain-gages
Para o posicionamento que deverá ser aplicado a força,