Relatorio M3 Dinamica De Praias

uNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAí bianca mARIA c. da silva
ODER HENRIQUE C. RODRIGUES

relatório SaÍDA DE CAMPO: DINÂMICA DE PRAIAS

itajaí
2014
uNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAí bianca mARIA c. da silva
ODER HENRIQUE C. RODRIGUES

relatório SaÍDA DE CAMPO: dINÂMICA DE PRAIAS

Relatório apresentado para composição de avaliação parcial da disciplina de Ecossistemas Aquáticos do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade do Vale do Itajaí.

Profº: Paulo Ricardo Schwingel

ITAJAÍ
2014

1. INTRODUÇÃO

As praias arenosas oceânicas apresentam-se como sistemas transicionais altamente dinâmicos e sensíveis, que constantemente ajustam-se a flutuações dos níveis de energia locais e sofrem retrabalhamento do processos eólicos, biológicos e hidráulicos. Esses últimos são relativamente mais importantes e ocorrem em escalas temporais variadas. Respondendo a essas flutuações dos níveis de energia através de mudanças morfológicas e trocas de sedimentos com regiões adjacentes, as praias atuam como zonas tampão e protegem a costa da ação direta da energia do oceano, sendo esta, a sua principal função ambiental. As praias podem ser subdivididas em: reflexivas, dissipativas e intermediárias. Em praias reflexivas, a ressonância e o crescimento de oscilações sub-harmônicas em condições de energia moderada é a principal causa de erosão praial. O estado reflexivo é caracterizado por elevados gradientes de praia e fundo marinho adjacente. Enquanto que as praias dissipativas, são potencialmente, as menos suscetíveis à erosão. Seu perfil representa tipicamente o extremo erosivo de uma sequência de evolução morfológica, com os sedimentos concentrados na zona de surfe sob forma de bancos arenosos. Nessas áreas, a zona de surfe é larga, apresenta baixo gradiente topográfico e elevado estoque de areia na porção subaquosa da praia. Os costões rochosos constituem ecossistemas marinhos de substrato consolidado, que segundo Santos e Gomes