relatorio internacional
Os estoques se constituem num ativo relevante para as empresas industriais e comerciais. Desta importância, decorre a necessidade do adequado controle, mensuração e posterior evidenciação nas demonstrações contábeis publicadas. Fazem parte dos estoques os bens adquiridos e destinados para venda, os produtos acabados, os produtos em elaboração, as matérias-primas, e os materiais utilizados no processo de produção. Portanto, os itens que compõe os estoques das empresas são múltiplos e com características distintas, o que reafirma a necessidade de dispensar a estes um correto tratamento contábil. Em função do contexto de convergência da contabilidade brasileira aos padrões de contabilidade internacional, o tratamento contábil dos estoques, especialmente nas empresas brasileiras de capital aberto, vem sofrendo mudanças significativas, a questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser reconhecido como ativo e como este valor deve ser mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam reconhecidas, e consequentemente os estoques se transformem em despesa.
Esta mesma norma contábil, oriunda do Pronunciamento CPC 16 - R1 (Estoques) estabelece que os estoques devam ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois, o menor. Também estabelece critérios de evidenciação dos estoques nas demonstrações contábeis, As mudanças na forma de mensuração dos estoques estão alinhadas com a estrutura conceitual da contabilidade brasileira, expressa na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Com base nesta estrutura, os ativos somente devem ser reconhecidos quando se constituem como recurso controlado pela entidade, como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. Assim sendo, a