Relatorio File
XIII FILE 2015 - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
Obras escolhidas: "Swing", Artistas: Christin Marczinzik & Thi Binh Minh Nguyen, Alemanha / "PAREDE | WALL", Artistas: Rejane Cantoni & Leonardo Crescenti – Brasil
A 13ª edicao do maior encontro do país sobre arte digital possui mais de 330 obras de artistas de diversos países expostas na Galeria de Artes do Sesi-SP, a Galeria de Arte Digital do Sesi. Uma das caracteristicas da exposicao que se constituiu ao longo dos 13 anos foi a democratizacao do publico ecletico como jovens, adultos, estudantes, formados, professores, criancas. Além do público, a exposição tinha diversas formas de experienciar eletrônicos com os mais diversos tipos de gráficos, jogos para testar, jogos de realidade aumentada, equipamentos para interagir com sensores, com seu próprio corpo, equipamentos capazes de projetar imagens em objetos (os alpinistas nas pedras), composição artística, com luzes dando a sensação de estar dentro de uma máquina.
A princípio, o conceito de interatividade pode ser considerado intrínseco à obras de arte. A obra determina que o observador estabeleça relações internas entre os elementos presentes. Sendo assim, cada um terá uma interpretação diferente de acordo com o seu conhecimento de mundo e suas opiniões. O conceito de interatividade é aplicado com maior ênfase a partir do momento que as novas tecnologias são utilizadas. A obra apresenta-se de forma ainda mais complexa, já que necessita de um interator no comando para que possa, de fato, entrar em ação e ser considerada uma obra em si só.
Nas obras de arte que usam da tecnologia para gerar uma interatividade palpável e inquestionável, muitas vezes é inserida a noção do random ou aleatoridade, conceito que possibilita que cada pessoa obtenha uma experiência diferenciada. Por meio do random, é disponibilizada uma maior variedade de possibilidades, fugindo do padrão de elos direcionais.
A obra passa a ser um processo que depende do