Relatorio ecologia

Lagartixas realizam o processo de autotomia caudal

Introdução Na natureza, ao se falar da incrível competição pela sobrevivência, tanto na busca por alimento, reprodução ou na busca por abrigo sobrevivem aqueles que conseguem ser mais fortes do que os outros ou que consigam se esconder ou se proteger com mais eficiência. Entre alguns meios de defesa estão a camuflagem, substâncias químicas (veneno) , ou o processo conhecido como autotomia. Autotomia é a capacidade que alguns animais possuem de liberar partes do corpo, ou uma automutilação usada como meio de defesa, podendo essas partes regenerar-se ou não após um período de tempo. O objetivo desse trabalho e testar a hipótese de que as lagartixas perdem suas caudas ao se sentirem ameaçadas.
Materiais e métodos Lagartixas e insetos para sua alimentação foram coletados e colocados em um recipiente fechado e transparente para que consigamos observar os animais. Tentamos manter o ambiente onde eles estavam sempre tranquilo para que não se sentissem perturbados em nenhum momento. Quando já havia lagartixas suficientes (seis) começamos a ameaça-las, sempre separadas, para que não houvesse nenhum tipo de influência. Começamos a assustá-las com esbarrões, batidas no pote, tentativas de agarrá-las, barulho, entre tantas outras formas de perturbação.
Resultados e Discussão Três das lagartixas resistiram por mais tempo, duas realizaram a autotomia nas primeiras ameaças e apenas uma (a maior, talvez mais velha) não soltou a cauda de maneira alguma.(Fig1) A cauda perdida da lagartixa irá se regenerar em algum tempo, mas não será uma cauda idêntica. Quando a cauda se regenera, as vértebras são substituídas por um bastão de cartilagem que não contém planos de fratura. Isso quer dizer que a lagartixa pode não conseguir fazer uma nova autotomia da

cauda se o plano de fratura tiver sido mais perto do corpo que da ponta da cauda. A perda da cauda também afeta o