Relatorio do filme Pro dia nascer feliz
Historicamente a creche foi vista como um refúgio assistencialista, a infância foi definida como uma questão de ordem privada, o peso recai sobre a família. A creche se apresentava apenas como substituta, limitando-se a desenvolver atividades que restringia o olhar da criança a uma esfera muito imediata.
Na pré-escola a forma de ensino individualista e apartado do ambiente social, diz que se propunha a criança nessa fase atividades pouco significativas para sua experiência pessoal, realizadas dentro de rígidas rotinas e em turmas organizadas segundo princípios de seriação. Outra crítica está relacionada a idéia de que a educação infantil como preparatória para o ensino fundamental garante vagas para crianças com idades mais próximas dos sete anos em detrimento das menores.
A criança aparece hoje com uma nova identidade, a partir de diversas pesquisas na área. As crianças têm direitos e necessidades específicas e precisam de um espaço diferente tanto do ambiente familiar quanto do ambiente escolar tradicional. Não é correto confundir mais ainda espaços com um ambiente inadequado.
O que se busca são mudanças positivas para esse público, os cuidados na creche e na pré-escola não se reduzem ao atendimento de necessidades físicas das crianças, deixando-as confortáveis em relação ao sono, à fome, à sede e à higiene. Incluem a criação de uma ambiente que garanta a segurança física e psicológica delas, que lhes assegure oportunidades de exploração e de construção de sentido pessoais, que se preocupe com a forma pela qual elas estão se percebendo como sujeitos.
O termo “infância”(In-fans) tem sentido de não fala. Pode-se, com base nisso surgir algumas questões a que período da vida humana se refere? Infância refere-se, então aos primeiros anos de vida, em que mesmo quando a criança fala, sua fala não “conta”?
Na educação grega do período clássico “infância” referia-se a seres com tendências selvagens a serem dominadas pela