Relatorio de Quimica
Débora Cristina Filomena, Juliana de Alcântara Moreira Pereira,
Naiara Alves Massera, Natália Rodrigues
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
Belo Horizonte
2014
1. INTRODUÇÃO AO EXPERIMENTO
As enzimas de restrição são substâncias fabricadas naturalmente por bactérias para destruir o DNA de vírus invasores. Elas reconhecem e cortam as ligações fosfodiéster, formando sítios específicos ao longo da molécula de DNA, chamados sítios de restrição. Cada enzima de restrição tem o seu próprio sítio de ação. Em geral, um sítio de restrição é uma seqüência palindrômica, isto é,uma região de DNA com repetições invertidas constituídade 4 ou 6 pares de base.
Existem três tipos principais de enzimas de restrição. O tipo I distingue uma sequência específica da molécula de DNA, mas corta apenas uma das fitas da dupla hélice. Além disso, ela libera nucleotídeos no ponto do corte. Outra enzima precisa ser usada para romper a segunda fita. O tipo II reconhece uma sequência específica e corta as duas fitas perto ou no dentro da sequência de ligação. O tipo III vai cortar as duas fitas a uma distância pré-determinada do ponto de reconhecimento.
A importância das enzimas de restrição, para a criação de novas moléculas de DNA, deve-se ao fato de que in vitro, pode-se cortar o DNA de interesse, com uma enzima de restrição e em seguida unir esse DNA com outra molécula de DNA ligase de interesse, criando assim uma molécula de DNA recombinante. Isso só é possível devido a uma importante característica que é a sua especificidade.
O genoma pode ser mapeado pelo uso de enzimas de restrição, determinando os pontos de ação da enzima no genoma - os cientistas podem analisar o DNA. Essa técnica, conhecida como RFLP (do inglês "polimorfismo dos fragmentos de restrição"), pode ser útil para tipagem do DNA, particularmente quando é preciso verificar a identidade de um fragmento de DNA encontrado em