Relatorio de ondas
Ondas estacionárias são ondas resultantes da superposição de duas ondas de mesma freqüência, mesma amplitude, mesmo comprimento de onda, mesma direção e sentidos opostos. Elas podem ser obtidas ao se vibrar uma ponta de uma corda esticada em diferentes frequências, enquanto a outra ponta está fixa. Com uma fonte faz-se a outra extremidade vibrar com movimentos verticais periódicos, produzindo-se perturbações regulares que se propagam pela corda, como representado na Figura 01 abaixo.
Em que: N = nós ou nodos e V= ventres ou Antinodos.
Ao atingirem a extremidade fica, elas se refletem, retornando com sentido de deslocamento contrário ao anterior.
Dessa forma, as perturbações se superpõem às outras que estão chegando à parede, originando o fenômeno das ondas estacionárias.
Os nodos de oscilação ocorrem somente em frequências bem definidas. Dizemos que o sistema entra em ressonância nessas frequências. Se a corda é vibrada em alguma frequência diferente da frequêcia de ressonância, uma onda estacionária não é gerada e as oscilações na corda são de amplitude pequena.
Uma onda estacionária se caracteriza pela amplitude variável de ponto para ponto, isto é, há pontos da corda que não se movimentam (amplitude nula), chamados nós (ou nodos), e pontos que vibram com amplitude máxima, chamados ventres ou antinodos.
A Figura 02 mostra desde o padrão mais simples de ressonância (item a) com um antinodo no centro da corda e a distância L é igual a λ/2, onde λ é o comprimento de onda necessário para gerar este padrão de onda estacionária; até o padrão quarto padrão (item d), este tem cinco nodos e quatro antinodos; a distância L e o comprimento de onda associado se relacionam por L= 4λ/2 = 2 λ. A relação entre λ e L pode ser resumida por: L= (n/2).λ para n=1, 2, 3 ...
A frequência de vibração de cada modo de oscilação pode ser dada pela equação:
Cada modo de oscilação recebe uma denominação, de acordo com a frequência