relatorio de microbiologia
Geração espontânea ou abiogênese e a biogênese
Ate meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente a partir da matéria bruta. Acreditavam que vermes surgiam espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição: que rãs, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Esta interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou da abiogênese (a = prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; origem da vida a partir da matéria bruta).
Pesquisadores passaram; então, a contestar a hipótese da geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis à outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes. Então por volta de 1860, com os experimentos realizados por Louis Pasteur (1822-1895), conseguiu-se comprovar definitivamente que os microrganismos surgem a partir de outros preexistentes. Os experimentos de Pasteur comprovaram o seguinte: a ausência de microrganismos nos fracos do tipo “pescoço de cisne” mantidos intactos e a presença deles nos fracos cujo “pescoço” havia sido quebrado mostram que o ar contém microrganismos e que estes, ao entrarem em contato com o líquido nutritivo e estéril do balão encontram condições adequadas para seu desenvolvimento e proliferam.
A hipótese da biogênese passou, a partir de então, a ser aceita universalmente pelos cientistas.
Os experimentos de Needham e Spallanzani
Em 1745, o cientista inglês John T. Needham (1713-1781) realizou vários experimentos em que submetia à fervura frascos contendo substâncias nutritivas. Após a fervura, fechava os fracos com rolhas e deixava-os em repouso por alguns dias. Depois, ao examinar essas soluções ao microscópio, Needham observava a presença de microrganismos.
A explicação que ele deu a seus resultados foi de que os microrganismos teriam surgido por geração espontânea. Ele dizia que a solução nutritiva