Relatorio de Fisica 3
1. OBJETIVO
O objetivo desta prática é comprovar ex perimentalmente a lei de Faraday, a partir de um solenoide finito e dados coletados durante a realização do experimento.
2. INTRODUÇÃO
O solenoide ou bobina longa, como também pode ser chamado, é um fio condutor dobrado em forma de hélice ou pode ser definido como um conjunto de espiras de mesmo eixo espaçadas uniformemente.
Aplicando uma corrente elétrica neste fio condutor ele irá gerar um campo magnético ao redor e no interior dele. O campo magnético no seu interior é uniforme e as linhas do campo são paralelas ao seu eixo. O campo do solenoide é bem semelhante ao campo de um ímã em forma de barra, onde a extremidade por onde saem às linhas de campo é o pólo norte, e a extremidade por onde entram as linhas de campo é o pólo sul. Em seu interior temos um campo uniforme.
Figura 1- Indução magnética de uma bobina produzida por outra bobina
2.1 Fluxo Magnético
Suponha uma superfície plana de área A que é colocada na presença de um campo magnético uniforme e de indução magnética B. Seja n normal à superfície e α o ângulo que n faz com a direção da indução magnética, veja:
Dessa forma, podemos definir fluxo magnético pela letra Φ(fi), como sendo o produto entre a indução magnética, a área da superfície plana e o cosseno do ângulo formado, ou seja:
Φ = BA cos θ
Lembrando que a indução magnética trata-se de grandeza vetorial, sendo assim, ela possui módulo, direção e sentido. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de fluxo magnético é o weber, em homenagem ao físico alemão que viveu no século XIX e, juntamente com Gauss, estudou o magnetismo terrestre. A unidade da indução magnética (B) é o tesla (T).
O fluxo magnético pode ser entendido como sendo o número de linhas de indução que atravessam a superfície, assim sendo, podemos concluir que quanto maior o número de linhas que atravessam a