relatorio de estagio
No ano de 2006, a Organização Mundial de Saúde (OMS) constatou a existência de 1 bilhão e 600 mil indivíduos na faixa etária de 15 anos com sobrepeso e 400 milhões deles já classificados como obesos. Estima-se que em 2015 haverá em torno de 700 milhões de pessoas desta mesma faixa de idade, acometidas pela pandemia da obesidade com projeções nulas de perspectiva de controle eficaz no tratamento dessa patologia (MACHADO, 2010).
A obesidade é uma grave questão de saúde pública caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal, em geral, acompanhada de hiperlipidemias, principalmente trigliceridemia e queda das taxas de HDL, fatores que levam ao surgimento de aterosclerose e doenças cardiovasculares – DCV (SILVA et al., 2010). Silva e colaboradores (2010) evidenciaram que o uso de drogas anorexígenas como sibutramina e orlistase, administradas para inibir o apetite e otimizar a perda de peso atrelam sua eficácia a fatores ligados a modificação do estilo de vida como a prática de atividade física e alterações na dieta. As terapias para perda de peso devem estar sempre vinculadas às modificações de estilo de vida (MEV), pois são precursoras de qualidade de vida, prevenção de doenças e manutenção do peso ideal, além de potencializar a perda de peso promovida pelos agentes farmacológicos (MACHADO, 2010).
Os medicamentos de origem da biodiversidade, conhecidos como fitoterápicos, demonstram inexaurível fonte de renovação na área da saúde. Eles garantem melhorias à população, tanto pela assistência farmacêutica produzida no âmbito do Programa de Saúde da Família, como também pela inclusão social viabilizada pela geração de renda proveniente de inserção na cadeia produtiva, acima de tudo a partir da agricultura familiar e no contexto da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (FERREIRA; NEVES; BINSFELD, 2011).
Pesquisas indicam que o alto custo da terapia com fármacos e orientações errôneas sobre o uso adequado das drogas, refletem em