Relatorio de Bioquimica
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E EXATAS – DQE
BIOQUÍMICA
MÁRIO SÉRGIO ROCHA GOMES
TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DE UM AMINOÁCIDO
Igor Evangelista, Lucivania, Miqueias,Talita e Tatiane.
Jequié – BA
Outubro/ 2013
1. INTRODUÇÃO
As proteínas são moléculas mais abundantes e com maior diversidade de funções nos sistemas vivos. Praticamente todos os processos vitais dependem dessa classe de moléculas. Por sua vez, apresentam uma diversidade incrível de funções; todavia, todas têm em comum a característica estrutural: são polímeros lineares de aminoácidos.
Embora mais de 300 diferentes aminoácidos tenham sido descritos na natureza, apenas 20 deles são usualmente encontrados como constituintes de proteínas em mamíferos. Cada aminoácido (exceto a prolina, que possui um grupo amino secundário apresenta um grupo carboxila, um grupo amino primário e uma cadeia lateral distintiva (“grupo R”) ligados ao átomo de carbono α. Em pH fisiológico (aproximadamente 7,4), o grupo carboxila encontra-se dissociado, formando o íon carboxilato, carregado negativamente (-COO-), e o grupo amino encontra-se protonado (-NH3+). Nas proteínas, quase todos esses grupos carboxila e amino estão combinados nas ligações peptídicas e, em geral, não estão disponíveis para reações químicas, exceto pela possibilidade de formação de pontes de hidrogênio. Portanto, em última análise, é a natureza dessas cadeias laterais que determina o papel do aminoácido na proteína. Por isso, é útil classificá-los de acordo com as propriedades de suas cadeias laterais – ou seja, se são apolares (apresentam distribuição homogênea de elétrons) ou polares (apresentam distribuição desigual de elétrons, como no caso de ácidos e bases). Teremos assim, os aminoácidos com cadeias apolares, os de cadeias laterais polares, desprovidas de carga elétrica, os com cadeias laterais ácidas, e os aminoácidos com cadeias laterais básicas.
Esses