Relatorio Da Poda Da Vinha
Ano Lectivo : 2013/2014
Disciplina: Produção Vegetal
Professor: Américo Nobre
Ficha de Trabalho - 1
Enquadramento Teórico
A videira (porta-enxerto/casta) – Castelão/Periquita
Durante décadas foi conhecida como Periquita, tendo posteriormente sido alterada para o nome Castelão, sendo igualmente conhecida pelos nomes João Santarém, Trincadeira (ou Trincadeiro) e Tinta Merousa no Douro.
Durante décadas foi a casta tinta mais plantada em Portugal, recomendada e com presença maioritária em oito sub-regiões alentejanas.
Tem um porte erecto, é vigorosa e de boa produtividade. Com tendência para rebentação múltipla.
Pouco sensível à podridão, no período de maturação. No período de floração é sensível à podridão, que ataca o pedúnculo do cacho. Pouco sensível ao oídio, bastante versátil, adapta-se bem a terrenos húmidos.
É uma casta adaptável a várias situações edafo-climáticas, que agradece contudo solos de média a baixa fertilidade para exprimir todo o seu potencial enológico. Encontra nos podzóis1 da Península de Setúbal o seu solo de excelência. Exigente em potássio e sensível a excesso de azoto.
Na Estremadura era tradicionalmente podada à vara, mas recentemente, com a crescente introdução dos materiais seleccionados, tem-se disseminado o uso de poda curta, com melhorias consideráveis da qualidade.
Apresenta porte semi-erecto, carece de poda em verde e agradece práticas de maneio que lhe aumentem o arejamento, principalmente na época da floração.
Muito sensível à traça da uva e sensível às doenças do lenho.
Poda da videira: Sua justificação
A poda tem a finalidade de reduzir o número de cachos e o volume de madeira.
Tem com objectivos:
Regularizar o crescimento vegetativo e reprodutivo de acordo com um dado potencial de crescimento genético e ambiental de forma a assegurar:
Produção suficiente de uvas de qualidade, cachos