Relatorio cromatografia de camada delgada e adsorção
Descoberta pelo botânico russo Mikhail Semyonovich Tswet em 1900, que através de uma coluna de absorção líquida, conseguiu separar pigmentos presentes na clorofila, rendendo a Archer John Porter Martin e Richard Laurence Millington Synge um prêmio Nobel em 1952 por uma nova forma de fazê-la, a cromatografia é uma técnica físico-química comumente utilizada para identificar e quantificar substâncias e espécies químicas puras, ou presentes numa mistura, pois utiliza o método de separação de componentes. Até década de 30, a cromatografia, em grego chrom: cor e graphie: escrita, chegou a ser praticamente ignorada, neste período, entretanto, ela foi redescoberta. Com avanços tecnológicos e pesquisas direcionadas, a cromatografia foi aperfeiçoada e introduzida em diversos meios de análise. A cromatografia consiste sempre em uma fase móvel e uma fase estacionária, sendo, a fase estacionária o material no qual a substância a ser analisada ficará impregnada, já a fase móvel, será o líquido que passará pela fase estacionária fazendo com que a coloração da substância sofra arraste, passando pela fase estacionária e separando os componentes da mistura, pois cada um sofrerá um arraste diferente. Compara-se então com padrões previamente existentes e pode-se definir cada espécie presente. [1] [2] [3] Cromatografia Planar “A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição líquido-líquido, estando um deles fixado a um suporte sólido. Baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias entre duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água um dos líquidos. O solvente é saturado em água e a partição se dá devido à presença de água em celulose (papel de filtro)” [1]. Está técnica é altamente eficiente para se analisar substâncias polares, sendo então, muito utilizada em bioquímica. Muito eficaz também para se verificar a pureza de uma substância, podendo ser muito utilizada também em química orgânica. A