Relatorio Condutimetria
Objetivos Gerais
- Estudar a condutividade elétrica de eletrólitos fracos
Objetivos Específicos
- Utilizar adequadamente um condutivímetro; Medir a condutividade de eletrólitos fracos;
- Calcular o grau de dissociação e a constante de dissociação de eletrólitos fracos
INTRODUÇÃO
Na condutimetria a grandeza medida é a condutância (condutividade) de uma solução, que traduz a maior ou menor facilidade com que uma solução conduz a corrente elétrica. Em soluções líquidas a corrente é conduzida entre os elétrodos pelos iões dissolvidos.
Ácidos e bases de Bronsted fracas, como o ácido acético e a amônia, são exemplos de eletrólitos fracos, pois não se dissociam completamente em solução. Quando o eletrólito é fraco, observa-se um aumento na condutividade molar com a diluição. Este comportamento é explicado devido ao deslocamento do equilíbrio de dissociação: A condutância molar varia com a concentração C, extrapolando a uma concentração zero, tem-se o valor da condutância molar à diluição infinita, Λ0. A relação entre a condutância molar e a condutância molar à diluição infinita é:
- Quando o eletrólito é fracamente dissociado, Λ varia com a concentração, principalmente porque o grau de dissociação α, varia fortemente com a concentração.
- Numa primeira aproximação pode-se chegar à relação: Uma vez calculada e determinada experimentalmente a condutância molar, Λ, é possível calcular o grau de dissociação real do eletrólito fraco, nesta concentração, e daí a constante de dissociação.
Eletrólitos fracos não se dissociam completamente e possuem condutividade menor do que eletrólitos fortes. Com o aumento da concentração de iões o equilíbrio de dissociação é deslocado na direção das moléculas não dissociadas. O grau de dissociação α de eletrólitos fracos é o quociente da condutividade molar dividido pela condutividade molar a diluição infinita.
A lei de diluição de Ostwald é válida para eletrólitos fracos, permitindo desta forma calcular a