RELATORIO BIO DE CAMPO
ENDRICK ROESSLE
GIOVANNA FUMAGALLI
LOUISE MATIÊ IMAMURA
MATHEUS DOS ANJOS MARGUERITTE
RENATA STIVAL PINTO
BIOLOGIA DE CAMPO
Relatório III
Professor: Isabela GalardaVarassin
1º período manhã
INTRODUÇÃO
Mecanismos visando o controle da poluição atmosférica, proveniente das ações humanas, são extremamente importantes, sejam eles artificiais ou naturais, como os líquens, os quais foram utilizados como foco de pesquisa no presente estudo, a partir da observação da presença ou ausência destes organismos em troncos de plantas vasculares, contidas na mata “Capão do TigreMata Viva” no interior do campus Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná.
Conhecidos como indicadores biológicos de poluição, os líquens são associações de simbiose mutualista, entre algas ou cianobactérias e fungos, sendo assim designados, devido à sua sensibilidade aos componentes tóxicos contidos no ar poluído, que restringem seu desenvolvimento em ambientes onde a concentração do gradiente de poluição é muito elevada. A natureza da relação entre o micobionte e o fotobionte é interespecífica e intimamente harmônica, pois o primeiro disponibiliza as condições necessárias para a sobrevivência do fotobionte, assim como repassa nutrientes minerais, ao passo que o segundo é responsável pela nutrição do micobionte, através da transferência de nutrientes orgânicos, como carboidratos. Tal associação demonstra um alto nível de dependência, visto que ambos os indivíduos não sobreviveriam sozinhos nos nichos em que ocorrem coadunados.
Os líquens podem ser classificados quanto o seu habitat, sendo saxícolas ou rupícolas os que se desenvolvem sobre rochas e pedras. Terrestres ou terrícolas os quais encontram o ambiente necessário para seu desenvolvimento na superfície terrestre. E, por fim, os líquens epífitos são aqueles que medram sobre os caules e que serviram como base na atual pesquisa.
Visto que um dos fatores que