Relatorio 8 Lab De Fisica 2
Resumo
A finitude dos combustíveis fósseis , desejo de independência energética que os países potência nutrem em relação aos grandes produtores de petróleo , somado aos diversos problemas que a queima desse combustível causa são alguns dos principais fatores que levam a busca de fontes renováveis de energia. Neste cenário, as células de combustível vêm sendo consideradas alternativas promissoras na geração de energia elétrica tanto para fins domésticos quanto industriais. Células a combustível se destacam pela sua alta eficiência e baixo grau de poluentes emitidos. Essas características elevam as perspectivas da utilização no setor automobilístico e mesmo em aplicações estacionárias. Grandes empresas investem valores consideráveis na busca de aperfeiçoamento dessa tecnologia visando sua aplicação em automóveis[1].
Introdução
Inventada em 1839 por William R. Grove, foi chamada primeiramente de “gaseous voltaic battery”. Células a combustível são dispositivos eletroquímicos que convertem continuamente energia química em energia elétrica e calor pelo tempo em que houver alimentação de combustível e de oxidante. Os tipos mais comuns são a SOFC (Solid oxide fuel cell), AFC (Alkaline fuel cell), MCFC (Molten carbonate fuel cell), DMFC (Direct methanol fuel cell), PAFC (Phosphoric acid fuel cell) e a PEMFC (Proton exchange membrane fuel cell)[2].
Células de combustível funcionam basicamente da mesma forma que uma pilha, transformando a energia química dos elétrons em energia elétrica, com alguma perda em energias térmicas e sonora. A diferença entre esses dispositivos é que a célula de combustível fornece e consome energia ao mesmo tempo, ao passo que a pilha apenas fornece. Apesar disso, a relação entre energia convertida e energia dissipada é muito favorável à conversão.
1. Estrutura
As células a combustível tipo PEMFC possuem eletrodos de difusão gasosa (condutores eletrônicos),