Relato de impressões
“Educação científica na primeira infância”, de Juan Ignacio Pozo
a) Concordo que já nascemos cientistas intuitivos, só que sufocamos de alguma maneira essa habilidade por ter aprendido Ciências de uma forma mecanicista, onde o professor era detentor do saber e cabia aos alunos tentar absorver e decorar os conceitos ensinados. E assim, nós adultos, crescemos sem conseguir explicar o que aprendemos para nós mesmo e muito menos conseguimos compartilhar com os outros. Com base nisso, o ser humano tem dificuldade para pensar em ciências de maneira simples e intuitiva.
Acredito que o aprendizado em ciências requer a construção de novas competências e linguagens de representação sim, mas que para isso acontecer é necessário que os educadores proporcionem condições para que as crianças se aprofundem nessas intuições, para que compreendam, sejam capazes de falar sobre si e de explorar seus limites fazendo assim, com que o conhecimento científico seja necessário.
Concordo também com a fala de que a educação infantil deve proporcionar o cenário propício para que a criança desenvolva sua ciência intuitiva e comece a explorar seus limites para conhecer e explicitar suas próprias crenças e teorias, aprender a representar suas idéias e observações, explorar os limites de suas crenças, percepções e teorias e dialogar com outras crianças sobre suas observações e crenças.
Porém, para que tudo isso aconteça é necessário que haja um movimento pessoal do educador, para guiar de forma estruturada e planejada a exploração e suas explicações.
b) Tenho dúvidas sobre a maneira correta de conduzir a problematização, de uma forma que ajude os alunos a avançar e exercer a sua própria ciência intuitiva, dando continuidade e contextualizando a rotina das crianças com o projeto de forma significativa.
c) Há cerca de uma semana, durante uma tempestade no final da tarde, muitos alunos ficaram com medo dos trovões e o Marcus Vinicius