RELATO DE EXPERIÊNCIA DE LITERATURA: VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPEIAS (E O READY-MADE)
HELENO SILVA DE LIMA1
1. Introdução
A experiência aqui relatada faz parte de um dos requisitos finais da disciplina Leitura do Texto Literário, ministrada pela Profª Drª Graça Graúna do curso de pós-graduação stricto sensu, PROFLETRAS, UPE – CAMPUS GARANHUNS/PE.
O objeto central do trabalho foi a Mostra de Conhecimentos do Colégio Estadual de Caruaru(CEC), vivenciada em novembro de 2008, por quatro terceiros anos daquele colégio, sob a minha coordenação, professor Heleno Silva de Lima, e a supervisão da direção do educandário cujo propósito foi o de socializar as produções acadêmicas, científicas, artística e cultural do corpo discente daquela escola.
2. Objetivos
O principal objetivo foi divulgar à comunidade escolar e visitantes as produções dos nossos alunos que, ao longo daquele ano letivo, foram desenvolvidas e vivenciadas, num primeiro momento, em sala de aula.
3. Desenvolvimento A palavra Vanguarda é originária do francês “avant-garde” e significa “o que vai ou marcha na frente”, uma alusão clara ao soldado que ia à frente do pelotão “reconhecer” o caminho. É o que chamamos de batedor. Artística e politicamente as vanguardas são aqueles grupos que apresentam uma proposta e/ou prática inovadoras em relação a seu tempo. São visionários que enxergam o futuro agora e o antecipam. E como provocam a ruptura com a tradição, são sempre incompreendidos no seu tempo. O que esses grupos acreditam perceber, ou compreender será no futuro o senso comum.
O final do século XIX e o início do século XX foram tempos caracterizados por fortes antagonismos: de um lado a euforia exagerada do progresso industrial e dos avanços técnico-científicos, de outro o pessimismo próprio do final do século, representado pelo decadentismo simbolista.
Para ampliar ainda mais esse espírito niilista, a disputa por parte das nações burguesa-industriais por mercados fornecedores de matérias-primas