Relato da entrevista
Sou formada em Magistério e curso de Pedagogia pela UFSM – EAD, concluído em 2012. Estou cursando Pós-graduação em mídias da educação- UFRGS.
Sou Professora de educação infantil e cumpro 40hs semanais, venho de uma família de professores e escritores. A escolha do magistério foi muito óbvia, sempre admirei muito minha mãe que é professora e isso me ajudou muito na escolha da minha profissão. O curso de pedagogia foi uma forma de aperfeiçoamento, pois o professor jamais pode se acomodar a achar que já sabe tudo.
Terminei o magistério no ano de 1998 e no ano seguinte já comecei a trabalhar na PM de livramento, de onde sou natural. Depois de alguns anos lecionei em escolas particulares do município.
As dificuldades fazem parte da vida, porém é preciso saber conviver com elas e superá-las. Hoje uma das dificuldades é o espaço físico das salas de aula, bem como o número de alunos por professores.
A educação infantil ainda caminha com rótulo do assistencialismo, onde o cuidar permanece em primeiro lugar. Mas sempre que posso procuro aplicar aquilo que aprendi na minha prática. Acredito que em primeiro lugar a gente como profissional tem que se gostar e se valorizar. Não basta esperarmos pelos outros, temos que buscar formação, qualificação e a valorização vão ser consequência de um bom trabalho.
Amo a educação e não me vejo fazendo outra coisa, amo meus alunos e isso me faz gostar da profissão. Mas o que me inquieta é ver o desrespeito dos pais frente ao profissional da educação e a falta de limites dos alunos.
Tenho uma aluna de inclusão e quando recebi esta vi que embora estude muito nunca é o suficiente, temos que estar sempre buscando mais conhecimento, principalmente agora que isso está cada vez mais frequente nas escolas.
A inclusão não é novidade, pois nossas escolas hoje estão cada dia mais inclusivas, o que faz com que os professores tenham que procurar recursos para trabalhar com turmas com tantas diferenças. Me sinto muito preocupada e