Relat Rios Celso Corrigindo
As escolas rurais tem sido extraordinariamente um fato que está perdendo a atenção merecida. As prefeituras e seus administradores têm considerado que um fator principal e relevante é que os alunos estudem na cidade, não se sabe se por motivos de transporte escolar, se por falta de profissionais ou se simplesmente porque “pessoas” acham que a cidade é melhor. Com isto os alunos sofrem alguns preconceitos causados pelos colegas que moram na cidade ou até mesmo se afastam por conta própria por se sentirem de um ambiente diferente do que agora lhes é apresentado.
A vida no campo pra quem mora e vive do campo não é melhor e nem pior da vida de quem vive na cidade. As escolas podem ser bem aproveitadas e de certa forma é até mais fácil de levar o aprendizado, visto que as pessoas do campo são mais interessadas, partindo do ponto de vista que a tecnologia, redes sociais não estão periodicamente constantes em seus dias. Dão mais valor à educação e aos conceitos que lhes são apresentados.
Este tema foi acentuado com a discussão e aprovação da LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº .9394 de dezembro de 1996), que propõe em seu Artigo 28, medidas de adequação da escola à vida do campo, questão que não estava anteriormente contemplada em sua especificidade.As ações de proposições de trabalho direcionados a Educação no Campo em Santa Catarina surgiram em função da Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, dispondo sobre as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo.Em 2003, com a mobilização de diferentes movimentos sociais preocupados com a Educação no Campo, O Ministério da Educação instituiu, pela Portaria nº 1.374, de 03/06/03, um Grupo Permanente de Trabalho com a finalidade de apoiar a realização de seminários nacionais e estaduais para a implementação destas ações.
Nos últimos 10 anos aconteceram grandes avanços para a educação no campo,