RELAT RIO
Curso: Nutrição
Disciplina: Bioquímica dos Alimentos
Professor (a): Edna Mori
Alunos: Bruno Henrique Sousa Borges
Danniel Sousa Silva
Gleyciany Rolim Rodrigues
Janielly Lopes de Macedo
Reologia da água - estudo da estabilidade da emulsão O/A
Juazeiro do Norte - Março de 2015
1. INTRODUÇÃO Entende-se por estabilidade de uma emulsão a sua capacidade em manter sua configuração durante certo período de tempo. Algumas emulsões estáveis podem levar semanas ou meses para se separarem sem tratamento químico, ou até mesmo nunca se separarem, como ocorre no caso de óleos pesados, cuja combinação de alta viscosidade e densidade próxima à da água, favorece a formação de emulsões estáveis. De acordo com Whorlow (1980) e Barnes (1989), o estudo da deformação e fluxo da matéria, os quais envolvem fenômenos de elasticidade, plasticidade e viscosidade, constitui-se no principal objetivo da reologia. A reologia de suspensões, por sua vez, compreende o estudo do comportamento de fluxo de suspensões de sólidos, utilizando, principalmente, a determinação da viscosidade aparente e da tensão de escoamento. Uma das formas de caracterização do comportamento reológico de suspensões consiste na realização de ensaios de medidas da tensão de cisalhamento em função da taxa de cisalhamento, reportados como curvas de fluxo. Esses ensaios são realizados através de viscosímetros de tubo ou rotacionais. Emulsões são preparações farmacêuticas obtidas pela dispersão de duas fases imiscíveis ou praticamente imiscíveis. De acordo com a hidrofilia ou lipofilia da fase dispersante, estes sistemas classificam-se em óleo em água (O/A) ou água em óleo (A/O). Os principais elementos são os que compõem a fase aquosa, fase oleosa e emulsificantes, podendo ainda ser incorporados compostos com finalidades específicas. (PINHO e STORPIRTIS, 1998). A estabilidade de uma emulsão depende essencialmente de três fenômenos: sedimentação, floculação e quebra da