Relat rio Perda de Carga 1
HIDRÁULICA GERAL - AL0170
Professora Marília F. Tamioso
Prática 2 Condutos Forçados – Perda de Carga
Discentes:
Camila Vargas
Débora Bretas
Douglas Dornelles
Emanuele Eichholz
Mônica Cofferri
Nadine Ficher
Natália Moura
Alegrete/RS
Maio de 2015.
1. INTRODUÇÃO
Este relatório trata-se de uma aula prática sobre a perda de carga em condutos forçados, realizada no Laboratório de Hidráulica da Universidade Federal do Pampa, Campus Alegrete.
O escoamento interno em tubulações sofre forte influência das paredes, dissipando energia devido ao atrito. As partículas em contato com a parede adquirem a velocidade da parede, ou seja, velocidade nula, e passam a influir nas partículas vizinhas através da viscosidade e da turbulência, dispersando energia. Essa energia não é mais recuperada na forma de energia cinética e/ou potencial e, por isso, denomina-se perda de carga.
A perda de carga (ΔH) pode ser classificada em: perda de carga contínua ou distribuída (ΔH’) e perda de carga localizada (ΔH’’). Perda de carga distribuída: a parede dos dutos retilíneos causa uma perda de pressão distribuída ao longo do comprimento do tubo, fazendo com que a pressão total vá diminuindo gradativamente ao longo do comprimento. Essa perda ocorre ao longo dos trechos retos de tubulação devido ao atrito e depende: do diâmetro (D) e do comprimento (L) do tubo; da rugosidade (Ԑ) da parede; das propriedades do fluido, do peso específico (ɣ), da viscosidade (ν) e da velocidade (V) do escoamento. Perda de carga localizada: esse tipo de perda de carga é causado pelos acessórios de canalização, isto é, as diversas peças necessárias para a montagem da tubulação e para o controle do fluxo de escoamento, que provocam a variação brusca da velocidade, em módulo ou direção, intensificando a perda de energia nos pontos onde estão localizadas. O escoamento sofre perturbações bruscas em pontos da instalação tais como em válvulas, curvas, reduções, etc.
A razão entre a perda de carga