Relat Rio Gerencial
3 – Direção
A Liderança gerencial adota atitudes impessoais e passivas em relação às metas. Metas essas que surgem da necessidade. A liderança gerencial considera o trabalho um processo que permite a interação de ideias e pessoas, a fim de definir estratégias e tomar decisões. Durante esse processo, negociam, barganham e usam recompensas, punições ou outras formas de coerção. Eles relacionam-se com pessoas de acordo com seus papéis no processo de tomada de decisão e com a maneira pela qual as coisas são feitas. A Liderança gerencial pode não ter empatia e podem procurar envolver-se com outras pessoas, mas mantêm um baixo comprometimento emocional nesses relacionamentos. Precisa de ordem, e não do caos potencialmente inerente às relações humanas. Ela vem como regulador e conservador do status quo de suas organizações e identifica-se pessoalmente com ele. Por exemplo, se as pessoas sentem que fazem parte de uma instituição e que contribuem para o bem-estar desta, podem achar que uma missão em sua vida foi cumprida e sentir-se gratificadas por terem atingido um objetivo. Essa gratificação pode ultrapassar as recompensas materiais e satisfazer desejos de credibilidade pessoal. Quando isso ocorre, os líderes gerenciais podem sentir-se desnorteados e angustiados depois de uma reestruturação na organização em que trabalharam a vida toda (Zaleznik, 1977). Líderes gerenciais influenciam somente as atitudes e decisões daqueles que com eles trabalham (Hosmer, 1982). Estão envolvidos em situações e contextos característicos de atividades rotineiras (Schendel, 1989), comprometendo-se mais e sentindo-se melhor em áreas funcionais de responsabilidades. Têm mais conhecimento de suas áreas funcionais (Hambrick, 1989). Os líderes gerenciais podem tomar decisões que não estejam sujeitas a restrições baseadas em valores (Hosmer, 1982), o que não significa que não tenham moral e ética. Em se tratando de gerentes, no entanto, podem não incluir valores no seu