Relat rio final
Prática 3: Precisão de vidrarias em Balança Analítica
Disciplina: INTRODUÇÃO A PRÁTICAS LABORATORIAIS
1. INTRODUÇÃO
Dentro do ambiente controlado de um laboratório é preciso estabilidade das condições do ambiente, desde temperatura e umidade relativa do ar até o grau de contaminação das superfícies, para que qualquer alteração observada experimentalmente se deva apenas às condições analisadas. Dentro desta lógica, é imprescindível que qualquer medição, seja de massa ou volume, possua o seu erro associado conhecido, para que possam ser adotadas medidas capazes de diminuir ao máximo o efeito da medição sobre os resultados.
As balanças analíticas, também chamadas de balanças de precisão, são o instrumento de medida mais comumente usado em laboratórios de todo o mundo. As mais modernas apresentam precisão na casa de 0,1μg até 0,1 mg, chegando a dispensar a necessidade de salas especiais para pesagem (ANDRADE, J. C.; CUSTODIO, R., 2000).
Apesar dos avanços tecnológicos na área analítica, qualquer forma de medidas apresenta um erro associado, que interfere no conhecimento pleno do chamado valor verdadeiro, ou valor alvo, que se refere à grandeza física considerada o objetivo final de um processo de pesagem (JUNIOR LIMA, P. et al., 2012).
Para se limitar possíveis variações, alguns cuidados podem ser tomados como manter a temperatura ambiental constante, umidade entre 45% e 60%, evitar incidência solar sobre o equipamento, nunca retirá-lo da tomada, mantendo assim sempre o equilíbrio térmico dos circuitos, manter a limpeza da bandeja, entre outros (ANDRADE, J. C.; CUSTODIO, R., 2000).
O erro, que se refere ao desvio da medida observada em relação ao seu valor verdadeiro pode ser gerado por diversos fatores, como os erros grosseiros, referentes à falta de atenção do operador, erros sistemáticos, ligados a falhas do material, metodológicas ou de avaliação da medida e erros aleatórios, decorrentes de variações multifatoriais,