Relat rio do Tour Urban stico

Direito Urbanístico

Aluna: Barbara Caffaro
Matricula: 1013683

Inicialmente, passamos pelo bairro de São Conrado, nele a justaposição de texturas é evidente, onde as desigualdades ficam expostas a cada passo. De um lado, condomínios de luxo e campo de golfe e do outro a maior favela da América Latina, representando, portanto as diferentes formas de ocupação pelo homem no referido bairro. Antes da existência da Rocinha, São Conrado detinha o IPTU mais caro do Rio de Janeiro, além da praia e imóveis representarem valor econômico mais elevado.

Outro ponto que se percebe é que dentro da favela da Rocinha há um grande paradigma de verticalização. As casas mais baixas são as que estão dentro dos moldes da regularização fundiária. O que ocorre é que, apesar das desigualdades, existe um equilíbrio dinâmico no bairro, que vêm se mantendo ao longo dos anos. Após a visita ao bairro de São Conrado, o tour seguiu em direção à Barra da Tijuca. Lá, foi possível notar as radicais intervenções que colocam o homem operando de forma muito incisiva no território, tal como construção de inúmeros elevados, viadutos, túneis e aterros.

Ocorre que, essa forma de ocupação ambiental não representa viabilidade do ponto de vista ambiental pois se permeabiliza muito o solo, privilegiando-se, portanto, o modelo compactado de construção utilizados, por exemplo, o dos bairros de Ipanema e Leblon.

Recentemente, esse processo de preocupação ambiental levou a renovação de paradigmas dentro da Barra da Tijuca, representada pelos empreendimentos no entorno da Lagoa da Tijuca, tais como: Península e Parque de Educação ambiental Professor Mello Barreto, projetos inovadores que exprimem preocupação ambiental através da prioridade ao processo de recuperação da flora e fauna da área em questão.

Nesse sentido, o Parque Ambiental Mello Barreto foi o próximo destino do nosso Tour, região que sofreu desmatamento severo, o que resultou em grave degradação ambiental. Assim, o