Relat rio Col quio Belo Monte

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
NÚCLEO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DESENVOLVIMENTO RURAL
EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURAS AMAZÔNICAS
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
AGRICULTURA FAMILIAR E DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL NA AMAZÔNIA

RELATÓRIO SOBRE COLÓQUIO

PROFESSORA: SONIA MARIA SIMÕES BARBOSA MAGALHÃES SANTOS
ALUNO: RENAN DO VALE CARNEIRO

Relatório sobre o colóquio Concessão à Violência: A licença de operação de Belo Monte, realizado no dia 30/06/2015 no auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos – UFPA.

Belém - Pará
2015
Manobras politicas, regras quebradas, omissão de fatos, manipulação midiática, descaso, interesses internacionais, são algumas realidades abafadas que juntas moldam o ambiente o qual está sendo realizado o projeto da hidrelétrica de Belo monte. Este acumulado de fatores faz jus a nomenclatura dada ao colóquio “Concessão à violência: A licença de operação de Belo Monte”, o termo violência chama atenção, e gera uma reflexão de quem está sendo violentado e quem está violentando.
Não são simples, ambas as questões são complexas por se tratarem de dois extremos bem distintos e característicos, de um lado estão multinacionais pautadas pela logica imperialista de exploração oriunda de países ricos, junto a estas empresas está um governo problemático que ora avança ora retrocede e permite o andar deste que será o maior financiamento da história do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para um projeto. Enquanto do lado violentado temos primeiramente vidas que correm múltiplos riscos, acidentes com trabalhadores nos canteiros de obras, peixes de atividade noturna ficando escassos pela iluminação da obra, repressão de latifundiários e da polícia, quelônios que não se adaptam aos impactos causados pela obra, e dai em diante; cada “pequeno” ato violento deste afeta direta e indiretamente as sociedades camponesas.
Um relato que exemplifica este fato é de que o principal alimento consumido pelas