Relat rio ATPS Virtual Erica
Com o constante crescimento e expansão da tecnologia e ciência nos mais diversos campos e âmbitos existentes nos tempos atuais, a educação acabou inevitavelmente sendo atingida por esta “onda tecnológica” que nos cerca hoje em dia, expandindo e possibilitando que cada vez mais pessoas, de diversas classes sociais e disponibilidades financeiras e de horário escassas, pudessem ter acesso ao ensino superior ou técnico de aprendizagem.
Com o surgimento dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), ferramentas que permitem ao aluno acesso a um curso ou à realização de atividades específicas, rompeu-se a barreira do ensino presencial, e abriu-se uma nova categoria de ensino, o EAD (Educação a Distância), que, segundo a legislação brasileira (Decreto n.º 5.622, de 19 de dezembro de 2005), é:
“(...) modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.”
A partir do momento que vários alunos utilizam do AVA, acaba ocorrendo uma interação e troca de informações e partilha de experiências, que acabam por caracterizar as Comunidades Virtuais de Aprendizagem, que sobretudo acabam por permitir a solidificação da comunicação, cultura e educação.
As comunidades virtuais acabam por proporcionar a dinâmica exigida por tantos alunos que se vêem presos às necessidades de seus empregos, responsabilidades e instabilidade financeira, que impedem o ingresso em instituições de ensino presenciais, sejam privadas ou públicas, na medida que permite o encaixe dos conteúdos dos ambientes virtuais de ensino ao mesmo tempo em que permite a interação com outros estudantes, auxiliando e incentivando a continuidade e seriedade do ensino à distância.
Tais comunidades acabam por atender também a uma exigência que