Relat Rio 05
Configurando um servidor proxy com o Squid
O Squid permite compartilhar a conexão entre vários micros, servindo como um intermediário entre eles e a internet. Usar um proxy é diferente de simplesmente compartilhar a conexão diretamente, via NAT. Ao compartilhar via NAT, os micros da rede acessam a internet diretamente, sem restrições. O servidor apenas repassa as requisições recebidas, como um garoto de recados. O proxy é como um burocrata que não se limita a repassar as requisições: ele analisa todo o tráfego de dados, separando o que pode ou não pode passar e guardando informações para uso posterior.
A configuração do proxy muda de navegador para navegador. No Firefox, por exemplo, você a encontra em "Editar > Preferências > Avançado > Rede > Configurações". No IE, a configuração está em "Opções da Internet > Opções > Configurações da Lan > Usar um servidor Proxy"
É possível impor restrições de acesso com base no horário, login, endereço IP da máquina e outras informações, além de bloquear páginas com conteúdo indesejado. É por isso que quase todos os softwares de filtro de conteúdo envolvem o uso de algum tipo de proxy, muitas vezes o próprio Squid (já que, como o software é aberto, você pode incluí-lo dentro de outros aplicativos, desde que respeitando os termos da GPL). Mais adiante estudaremos sobre a configuração do SquidGuard e do DansGuardian.
O proxy funciona como um cache de páginas e arquivos, armazenando informações já acessadas. Quando alguém acessa uma página que já foi carregada, o proxy envia os dados que guardou no cache, sem precisar acessar a mesma página repetidamente. Isso acaba economizando bastante banda, tornando o acesso mais rápido.
Dependendo da configuração, o proxy pode apenas acelerar o acesso às páginas ou servir como um verdadeiro cache de arquivos, armazenando atualizações do Windows Update, downloads diversos e pacotes instalados através do apt-get, por exemplo. Em vez de