INTRODUÇÂO: O aleitamento materno nos primeiros anos de vida é o modo mais seguro de manter a saúde do recém-nascido, este deve ser exclusivo até os seis primeiros meses de vida e posteriormente podem-se incluir novas técnicas alimentares, sendo admitida a permanência do aleitamento natural até os dois anos. Contudo, ainda que haja benefícios desta prática, há diversos motivos que levam ao desmame precoce, e para intervir neste evento, o método da relactação é utilizado como estratégia para prevenir e tratar possíveis moléstias decorrentes da interrupção da amamentação natural. OBJETIVO: Identificar os problemas que dificultam o processo de amamentação evidenciando o emprego de técnicas de relactação bem sucedidas de modo a prevenir a interrupção do aleitamento materno. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada no levantamento de artigos científicos publicados entre os anos de 2004 e 2011 indexados na área de saúde das bases de dados Scielo, Lilacs, PubMed, nos idiomas português e inglês, utilizando técnicas booleanas and e or, tendo como descritores os termos aleitamento materno, desmame precoce e transtornos da lactação. DESENVOLVIMENTO: A prática da amamentação torna-se essencial devido aos aspectos favoráveis do leite humano, tendo repercussões ao longo de toda a vida do bebê visto que os benefícios nutricionais, imunológicos e psicológicos são numerosos e contribuem para melhorar a qualidade de vida do mesmo. Porém, dentre os motivos que mais implicam o desmame precoce, destacam-se algumas situações nas quais uma possível doença de mama, alteração na morfologia mamária ou o próprio distanciamento da mãe com seu filho acarretam nesta causa. Outro fator comumente encontrado é a interrupção repentina da amamentação natural em decorrência da omissão de informações para a mãe com menor escolaridade. Deste modo, faz-se necessário a relactação, um termo utilizado para designar o processo induzido o qual a mulher que já esteve grávida e amamentou, ou