Relacione o fascismo de francisco carlos com o filme a onda
Hilário Franco Junior começa seu texto afirmando que a historiografia reflete as preocupações e o estágio vividos pela sociedade que a produz.
O autor fala também no primeiro parágrafo sobre a questão de se querer excluir a História Medieval dos currículos tanto do ensino secundário quanto universitário, com a justificativa de dar maior atenção aos períodos históricos mais diretamente ligados à compreensão da atual realidade brasileira. Porém, nos fala o autor, não é possível analisar adequadamente uma construção histórica sem considerar suas fundações. O presente só pode ser compreendido a partir do estudo do passado, mas este deve ser visto no seu todo, pois levar em consideração apenas uma parcela dele é arriscar-se a atingir conclusões frágeis.
Hilário escreve que se sente feliz por esta idéia ainda não ter sido colocada em prática e ressalta que a mesma não impediu um crescente interesse pelo estudo da Idade Média.
Apesar do crescente interesse, nós ainda continuamos longe da fértil produção medievalística européia. Contudo, diversos indícios demonstram nos últimos anos, inclusive pelos não universitários, uma curiosidade pelo assunto. O autor usa como argumento para esta afirmativa os filmes ambientados na Idade Média que fizeram relativo sucesso de público, como Excalibur, Irmão sol, irmã lua, ou o Feitiço de Áquila. Cita também os romances “O quarto das senhoras” e as “Blumas de Avalon” e o mais famoso “O nome da Rosa” (obra escrita por um competente ex-medievalista, diz Hilário).
O autor destaca a existência de uma produção nacional de obras sobre a Idade Média. E o autor não esta se referindo somente a produções acadêmicas, mas também a livros colocados a disposição de um mercado amplo. Até bem pouco tempo estes livros não existiam. E ressalta que tais produções medievalísticas brasileiras merecem algum comentário, o que ele faz rapidamente nos próximos parágrafos do texto. Para tanto considera