Relacionamentos consensuais
O relacionamento é definido como “ato ou efeito de relacionar-se, conviver ou comunicar-se com os seus semelhantes” (FERREIRA, 1999), e quando se pensa no relacionamento consensual, parte-se para a ideia de um relacionamento de comum acordo, de consenso, onde as partes escolhem conviver e relacionar-se. Podemos citar dentre isto os casamentos, as uniões estáveis, namoros, amizades.
Na terceira idade, talvez esse tipo de relacionamento não se intensifique, mas torna-se mais seletivo:
Neste sentido, a rede social sofre baixa, mas, apesar dela, há uma melhora significativa no vínculo afetivo das relações que são mantidas, podendo-se dizer que a rede decresce em quantidade para ser acrescida em qualidade. ( MALATESTA; KALNOK, 1984 apud FINATO, 2003 p. 5).
Em seus relacionamentos o idoso busca que lhe seja agradável e benéfico do ponto de vista sócio afetivo. Sendo esta seletividade uma característica do período vital em que se encontra a diminuição de contatos sociais na velhice é muito provável.
Casamento de longa duração
É difícil falar sobre os casamentos duradouros em uma época que o individualismo prevalece e há uma diminuição de tolerância diante das dificuldades diárias, acabam-que os casamentos mais recentes sendo em parte temporários e descartáveis. (WENDELING, 2007 apud LIMA, 2009)
Com o aumento da expectativa de vida, os casamentos de longa duração tem sido vistos com certa frequência. Assim, também é importante lembrar que relacionamentos conjugais com mais de 30 ou 35 anos já passaram por várias transformações tanto conjugalmente quanto no âmbito familiar. E quando se pensa em casais idosos, algumas questões deixam de ter um aspecto central na vida do casal que se encontra nessa fase do ciclo vital, como por exemplo o cuidado com os filhos e a vida profissional, e então outras questões passam assumir papel de importância como os cuidados com a saúde. (NORGREN et. al, 2004).
Muitas vezes os casamentos não