relacao livro operadores do simbolico e documentario onibus 174
Os textos sugeridos em aula, nos remetem a uma discussão constante no cotidiano brasileiro, com o intuito de debatermos o tema “construção simbólica x a violência real brasileira” lançaremos mão dos textos de Célio Garcia (operadores do Simbólico) e do filme de José Padilha (ônibus 174), fazendo um paralelo lógico desafetos ao senso comum.
Ao analisarmos o direito dentro de sua objetividade, não podemos deixar à margem à subjetividade pertinente aos fatos e atos que nos norteiam, por isso, e necessário desde sempre, a integração da ciência do direito com as diversas ciências que buscam conhecer profundamente o comportamento do homem, individualmente e coletivamente como a psicologia e a psicanálise. Nesse intento exsurge o primeiro aspecto correlacionado entre os operadores direito, os operadores do simbólico e a realidade do Ônibus 174.
Vê-se claro que ao suscitar a definição do Direito e da Psicologia em sua Obra, Célio Garcia chega ao ponto base de estudo das duas ciências – o homem – dessa forma toda a análise de casos concretos como o do Ônibus 174 deve ser pautada em uma tríade formada por: Os operadores do direito, os operadores do simbólico e o objeto comum entre eles – o homem -. Possibilitando nesse intento o surgimento do termo Interface, que seria o local preciso onde as duas ciências, através de seus operadores integrariam seus conhecimentos com um propósito comum.
Um aspecto base que denota toda a força do texto de CG ao fazermos a análise do caso do 174, encontra-se no capítulo Lei e a Lei, Segundo o filme, Sandro nasceu em uma região próxima a Niterói e, logo aos seis anos de idade, viu a mãe ser assassinada a facadas em frente ao próprio bar, na favela do Rato Molhado; essa frase solta nos diz apenas a realidade de muitos no dia a dia da violência urbana hodierna. Analisemos a mesma sob os aspectos do texto de CG. “A lei no sentido jurídico é a regra escrita, instituída pelo legislador. É o