Rela es P blicas
O documento final do Parlamento Nacional da Relações Públicas foi entregue à categoria durante o XV CONBRARP ‑ Congresso Brasileiro de Relações Públicas, em agosto de 1998, na cidade de Salvador, através da diretoria executiva do CONFERP ‑ Conselho Federal dos Profissionais de Relações Públicas, Dra. Sidinéia Freitas Gomes e Ms. Júlio Zapata, no intuito de dar fim a antiga e cansativa discussão do que afinal somos e o que fazemos. A proposta, após ter relembrado as recomendações básicas do Parlamento, é chegar a um denominador comum de qual seria, afinal, o perfil deste profissional.
a) Perfil em termos de FUNÇÃO
No documento final do Parlamento Nacional das Relações Públicas, temos como verbos principais para definir quais são, de fato, as funções da área, os abaixo relacionados:
Verbo Principal
Diagnosticar - capacidade para: selecionar e avaliar
Prognosticar - capacidade para: sistematizar e prever
Propor - capacidade para: apresentar e seduzir
Implementar - capacidade para: agilizar e negociar
Entendemos, assim, que quando preconizamos que o profissional de Relações Públicas deve:
1) DIAGNOSTICAR: significa que ele tem que ter a capacidade de selecionar e avaliar quais são as informações, dentre as várias encontradas, que, realmente, são relevantes à análise situacional das organizações. E por quê ressaltamos isto? Porque é muito comum os profissionais se sentirem atrapalhados com a quantidade de dados coletados, perdendo, assim, a noção do que é o importante para detectar os problemas da organização. Uma seleção errada, conduz a um diagnóstico errado e , por conseguinte, a um prognóstico equivocado! E aí fica fácil de entender o motivo de muitas empresas gastarem quantias significativas em comunicação e não obterem o retorno esperado!
2) PROGNOSTICAR: requer a capacidade de sistematizar os dados obtidos no diagnóstico no intuito de encontrar elos de ligação entre eles; e o de prever, ou seja, saber definir