REL 8 LAB FT Perda De Carga E Comprimento Equivalente
ESCOLA DE AGRONOMIA
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
LAB. I DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Perda de carga e comprimento equivalente
GRADUANDAS: Cássia de Siqueira Nunes 113418 Meike Barp 113442 Pedro Paulo Palomino Lúcio 113447 Ulliane Basso Camargo 113462
PROFESSORA: Dra. Maria Assima Bittar Gonçalves
GOIÂNIA
JUNHO, 2014
1. INTRODUÇÃO
O desempenho de um sistema onde há movimento de fluidos é extremamente influenciado por suas características hidráulicas: a relação vazão-pressão; a perda de carga ao longo da linha lateral e no emissor e o percurso da água no mesmo. Essas características dependem do tipo de emissor, do material, do processo de fabricação e da forma de conexão do emissor na linha. Aumentando-se o diâmetro, para uma dada vazão, a perda de carga por unidade de comprimento diminui, reduzindo a energia de bombeamento necessária (KELLER & KARMELI, 1975).
Devido ao efeito da viscosidade, o escoamento de fluidos reais pode ocorrer de três modos distintos. As características destes regimes foram inicialmente observadas por Reynolds (1883) em um dispositivo composto por um tanque de água com paredes de vidro, tinta, um tubo de vidro e um registro (SILVA, P.J.C.; BRITO, R.A.L.; AZEVEDO, H.M.; 1988)
Reynolds generalizou os resultados do seu experimento com a introdução do termo adimensional Re, conforme equação 1.
Re=vD/υ (1)
Em que D é o diâmetro da tubulação, υ é a viscosidade cinemática e v é a velocidade do fluído.
Assim, os escoamentos em tubulações são classificados em laminar quando o fluido escoa em blocos ou lâminas, de forma que o perfil de velocidades é parabólico. Os atritos que