rejeitos radioativos
Rejeitos radioativos são subprodutos gerados a partir de materiais que contêm substâncias radioativas em altas quantidades e não podem ser reaproveitados. São classificados em três grupos:
- sólidos: luvas, algodão e papel higiênico, por exemplo .
- líquidos: soluções cintiladoras e de lavagem.
- biológicos: cobaias utilizadas em experiências químicas ou medicinais.
Os rejeitos também recebem classificação conforme o nível de radiação:
- de alto nível: elementos combustíveis irradiados
- de médio nível: resinas, filtros e concentrados de evaporador
- de baixo nível: materiais utilizados durante a operação da usina e contaminados pela radiação.
Conforme o tempo de vida ativa, são classificados em rejeitos de curta, média ou longa duração.
Devido a suas características peculiares, todo material radioativo está sujeito a um rígido controle quanto à sua utilização e posterior descarte. Segundo definição da CNEN, é considerado rejeito radioativo "qualquer material resultante das atividades humanas, que contenha radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma CNEN-NE-6.02, e para o qual a utilização é imprópria ou imprevista".
Por essa razão, todo material radioativo que é considerado rejeito deve ser recolhido, tratado e armazenado adequadamente em instalações especificas para essa finalidade. O IEN é, no estado do Rio de Janeiro, a única unidade da CNEN autorizada a possuir um depósito intermediário para rejeitos de baixa e média atividade, prestando serviços de tratamento e armazenamento de rejeitos radioativos que possuam essas características. Este depósito atende preferencialmente os estados do Rio e Espírito Santo, atuando, eventualmente, em outros estados da federação. Os rejeitos de alta atividade, provenientes das usinas Angra 1 e Angra 2, são armazenados na própria Central Nuclear de Angra dos Reis (RJ).
O IEN possui uma equipe especializada no gerenciamento de rejeitos radioativos,