Reivenção do futuro

Este texto pode ser abordado de duas formas: tomando como referencia a filosofia da educação e analisando a crise da modernidade e o futuro da filosofia da práxis, ou pegando como referencia a crise da modernidade e o futuro da filosofia da práxis analisando a filosofia da educação.
A filosofia da educação pode ser expressa como produto ou como processo, como processo busca dar conta dos problemas educacionais da época, e como produto busca determinado rumo ao processo educativo (Saviani, in Mendes, 1991: 19-44). Esses dois temas estão interligados. Se pegarmos a época da modernidade poderemos ver os problemas que ela coloca para a educação no mesmo instante que nos faz refletir filosoficamente, levando condições onde a reflexão se exercera.
Moderno significa “atual”, se refere ao tempo presente. Modernidade á algo avançado, conquistas recentes e também é um período determinado da história universal, ela coincidiria com o período do surgimento e constituição da sociedade capitalista. A contemporânea corresponde ao período ao qual a sociedade burguesa já esta consolidada se tornando a forma dominante que busca se perpetuar.
A modernidade também pode ser entendida como processo de produção da existência humana, material e espiritual que se inicia na Europa em torno do século XV e XVI, então a crise da modernidade é a crise da sociedade capitalista.
A época moderna é caracterizada baseada na indústria e na cidade, diferente da idade média onde se predominava a agricultura e as comunidades se constituíam por laços de sangue, onde nobreza se passava para nobreza. As relações passam de naturais para sociais, ela deixa o direito natural e se organiza segundo o direito positivo, exigindo ainda a se difundir a escrita.
A formação escolar se torna a forma principal da educação, pois antes ela era secundária. No feudalismo a economia era de subsistência, na burguesia os indivíduos eram proprietários e livres. A “Filosofia da ilustração” reúne duas grandes correntes de