Reino Unido: Processo de industrialização
O ingresso do Reino Unido na Comunidade Econômica Européia, em janeiro de 1973, teve como conseqüência um estímulo ainda maior do processo de concentração do comércio britânico com outros países da Europa ocidental, enquanto as relações econômicas com as antigas colônias sofreram progressivo esvaziamento.
Agricultura, pecuária e pesca
Nas últimas décadas do século XX, apenas uma pequena parte da população ativa britânica, inferior a dois por cento, estava empregada no setor agrícola, altamente mecanizado. O grande aumento de produtividade, experimentado desde o começo do século e superior ao da população, fez cair muito a dependência do Reino Unido, em matéria de alimentos, para com o comércio exterior, embora continuasse considerável.
Trigo, cevada, batata e beterraba açucareira são os principais produtos agrícolas, enquanto ovelhas, vacas, porcos e galinhas são criados em grandes quantidades e por processos de alta modernização tecnológica. O leite e seus derivados constituem um dos itens mais importantes da produção pecuária.
Ao longo de muitas décadas protegeu-se a agricultura para estimular-lhe o crescimento, com a subvenção de seus custos para baratear o produto final. Desde a entrada na Comunidade Econômica Européia, a política agrícola teve de se alinhar com a desta última, tendente a manter preços agrícolas artificialmente elevados, o que gerou numerosos atritos entre o Reino Unido e seus parceiros.
Os mares que circundam as ilhas Britânicas são ricos em pescado de variadas espécies, razão pela qual a atividade pesqueira do Reino Unido é significativa e de raízes tradicionais, principalmente na Escócia. A ameaça de superexploração levou a