Reino Animalia
Desde Aristóteles os organismos eram agrupados em animais e plantas, até que Lineu propôs outra classificação:
(Super reino) > Reino > Filo > Classe > Ordem > Família > Gênero > Espécie Essa classificação foi proposta considerando características anatômicas, fisiológicas e embriológicas dos seres vivos. Lineu ainda propôs uma nomenclatura binominal em latim para descrever qualquer ser vivo. Nessa nomenclatura, o primeiro nome indica o gênero e o segundo é exclusivo de uma espécie. Em 1960, Herbert Copeland propôs o acréscimo do reino Monera, incluindo bactérias e cianobactérias (seres unicelulares procariontes), e do reino Protista, incluindo os unicelulares eucariontes autótrofos e heterótrofos. Em 1969, Robert Whittakes sugeriu um sistema de cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia, retirando os fungos do reino Plantae. Os vírus não participam dessa classificação por não apresentarem metabolismo próprio nem organização celular. Mais recentemente, foi proposta a inclusão de dois super reinos: Prokarya e Eukarya.
REINO ANIMALIA O Reino Animalia é definido segundo características comuns a todos os animais: organismos eucariontes, multicelulares, heterotróficos, que obtêm seu alimento por ingestão de nutrientes do meio. Mesmo dentro de critérios tão amplos, podemos encontrar exceções, por fatores diversos, como a adaptação de organismos a meios de vida especiais. É o que ocorre, por exemplo, com alguns endoparasitas que perderam a capacidade de ingestão de nutrientes, obtendo-os por absorção direta dos líquidos do corpo dos organismos parasitados. Todos os animais começam seu desenvolvimento a partir de uma célula-ovo ou zigoto, que surge da fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Assim, a