Regulação nervosa e hormonal
Manter a vida implica manter em equilíbrio as condições do meio interno, isto é, manter a homeostasia (hómoios = semelhante + stasis = situação). Os mecanismos homeostáticos variam consoante as espécies e o seu habitat.
A capacidade de sobrevivência dos organismos depende, em larga medida, da possibilidade de detetarem alterações no ambiente, quer interno quer externo, e de responderem de forma adequada a essas alterações. Estas funções estão centradas em dois sistemas: o sistema nervoso e o sistema hormonal, que interatuam de forma assombrosa.
Sistema nervoso
O sistema nervoso regula todos os atos conscientes e inconscientes dos indivíduos.
Integração – dá-se no sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) e é a interpretação dos estímulos provenientes quer do meio interno quer do meio externo e a preparação de respostas adequadas aos estímulos recebidos. Os estímulos e as respostas circulam, então, através dos nervos do sistema nervoso periférico, que chegam, respetivamente, de e a todas as partes do corpo.
Neurónios – células especializadas que variam de tamanho e de forma, mas que mantêm um padrão comum. Cada neurónio é constituído por dendrites, corpo celular e axónio.
Dendrites – prolongamentos celulares muito ramificados que recebem informações nervosas do ambiente ou de outro neurónio.
Corpo celular – zona com o núcleo e o citoplasma, que integra e trata as informações, emitindo mensagens.
Axónio – prolongamento celular com diâmetro mais ou menos constante que termina numa arborização terminal e que transmite as mensagens, em regra, a outro neurónio ou a um órgão efetor (assim denominado por efetuar a resposta ao estímulo).
Neurónios sensitivos – transmitem informações dos recetores sensoriais para os centros nervosos.
Neurónios motores – transmitem ordens dos centros nervosos para órgãos efetores.
Interneurónios ou neurónios de associação – localizados no encéfalo ou na medula espinal, integram