REGULAMENTAÇÃO PSICOLOGIA
O artigo aborda a relação com participantes de outros grupos que se opunha à ideia de regulamentação (médicos, engenheiros) assim como sua relação com os políticos que pudessem abraçar a causa e atuar diretamente na apresentação, defesa e aprovação da mesma.
O início da pesquisa se deu com o levantamento dos documentos disponíveis sobre esse marco; com a busca de diferentes propostas de regulamentação que foram feitas antes da Lei nº 4119, aprovada em 1962, e complementada pelos atos oficiais e pelas legislações estabelecidas durante o período que tem início em 1962 e avança até os anos 70.
Bernardes (2004) considera que processo de regulamentação foi muito curto, apesar de reconhecer que já havia no País um contexto social favorável à existência da Psicologia. O início da industrialização na década de 30 e o crescente processo de urbanização demandaram práticas psicológicas não só para favorecer a organização do trabalho, mas também para atuar nas escolas e clinicas infantil.
A construção de um novo homem para um País novo, e a fundamentação dessa meta era buscar no positivismo e no tecnicismo, com a Psicologia funcionando como apoio.
Pode-se avaliar que sua observação foi feita comparando o processo de regulamentação da Psicologia com o de outras profissões, cujo tempo de negociação foi maior. É importante lembrar, também que a aprovação não foi o ponto final do processo de profissionalização da Psicologia. Segundo Pereira e Pereira Neto (2003), o final do processo só se deu em 1975, após a aprovação do código de ética e a instalação dos conselhos.
Segundo Graciani (1984), é nesse momento que os modelos de organização científica de Taylor e Fayol mais influenciaram o sistema organizativo brasileiro e que a classe média se ampliou significativamente.
Descrevendo os tipos de atividades exercidas em