Regras para escolha de motor
Embora o assunto mereça um estudo mais profundo, em espacial para grandes potências, podemos sugerir a seguinte sequência, para a escolha de um motor:
a.
Dados sobre a fonte de energia: contínua ou alternada, monofásica ou trifásica, frequência.
b.
Potência necessária: deverá ser a mais próxima possível da exigência da carga .
Fórmulas:
sendo - potência em cv - força em kg - velocidade em m/s - conjugado em kgm - rotação em rpm sendo - potência em HP - conjugado ou torque em lb-ft - rotação em rpm
c.
Elevação de temperatura: na placa do motor, obtém-se dados sobre a elevação de temperatura permissível, em geral . Caso não haja indicação, não permite elevação. Os motores a prova de pingos permitem sobretemperatura de e os à prova de explosão, . Um aumento de acima do permitido diminui 50% da vida do isolamento.
d.
Fator de serviço: tendo em vista a economia, pode-se escolher um motor com potência um pouco inferiorà máquina operatriz, sem o mesmo risco, desde que a tensão, número de fases e a frequência sejam nominais.
e.
Velocidade do motor: precisamos saber se o acoplamento do motor à máquina acionada é direto ou indireto (engrenagens, caixas redutoras, polias com correias ou cabos). Os dados de placa do motor referem-se à rpm em plena carga; em vazio, a rotação dos motores de indução é ligeiramente superior. A maioria dos motores, emprega-se a rotação constante. (Ex. bombas, compressores, ventiladores, tornos, etc.) Quando há necessidade de variar a rotação pode-se usar: para pequenas potências (fração de HP), reostato divisor de tensão, e para potências maiores, motores de corrente contínua ou de indução com rotor bobinado. Se o motor aciona a máquina operatriz por meio de correia, deve-se manter a correia razoavelmente frouxa, pois correias muito apertadas se estragam, além de danificar os mancais e o motor; elas aumentam a potência necessária à máquina. A