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4ª. Apostila de Filosofia História da Filosofia: Filosofia Grega: Período Helenístico Filosofia Medieval
Introdução
O último período da Filosofia Grega é o Helenístico (Sec. III a.C.-VI d.C.). É um período pouco estudado e muitas obras se perderam. Helenismo significa a influência da cultura grega em todo mediterrâneo oriental e no Oriente desde as conquistas de Alexandre da Macedônia e posteriormente a consolidação do Império Romano. A influência das escolas filosóficas desse período chega ao Império Romano. O grande centro cultural do helenismo foi em Alexandria, no Egito, que era uma cidade cosmopolita, unindo gregos, judeus, egípcios. A intensa produção científica valorizava as ciências naturais, sendo avançada nas áreas de matemática, geometria, medicina, linguagem, astronomia, geografia. A produção científica de Alexandria contribuiu fortemente para a ciência da Antiguidade. O período Helenístico se caracteriza por pensamento de escolas filosóficas, não havendo grandes mestres tais como Sócrates, Platão e Aristóteles. O importante era a corrente filosófica da qual o pensador estava vinculado e não propriamente sua originalidade e criatividade. Perde-se o caráter argumentativo, polêmico, crítico das origens da filosofia grega. É um período em que se misturam e sintetizam várias correntes de pensamentos, o ecletismo. A filosofia helenista se ocupava com as questões da ética, do conhecimento humano e das relações entre o homem e a natureza e de ambos com Deus. Apareceram aspectos místicos e religiosos no pensamento filosófico, influenciados pelo contato com o Oriente. Com o fim da polis grega, após a conquista de Alexandre, o Grande, o homem grego perdeu sua principal referencia ético-política: a vida na comunidade, as leis, as tradições e práticas culturais. Embora o mundo fosse grego, o homem grego sentia-se
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sem raiz, pois sua referência básica era a cidade e essa havia perdido força para o império centralizado. Era preciso desenvolver uma