regra de tres bioestatistica
O presente trabalho discursa sobre o uso de alimentos funcionais associado à prevenção de doenças crônico-degenerativas, mostrando que sua utilização pode prevenir e reduzir os riscos de ocorrência daquelas que mais acometem a população mundial como diabetes, hipertensão arterial e obesidade.
Nas últimas décadas vários estudos têm demonstrado a associação entre dieta e doenças crônico-degenerativas, atribuindo aos alimentos funcionais a capacidade de proporcionar benefícios á saúde, além daqueles conferidos pelos nutrientes presentes nos alimentos, proporcionando a fusão da dieta terapêutica convencional com uma conduta dietoterápica funcional, levando em consideração a capacidade dos alimentos funcionais de reduzir o risco de ocorrência de doenças crônico-degenerativas. (PASCHOAL, 2001.)
Diante do exposto, este trabalho teve por objetivo realizar uma pesquisa sobre o tema, abordando seus conceitos, levantando quais alimentos são fontes de substâncias com ativo funcional e descrevendo alguns estudos que relacionam os possíveis benefícios que a ingestão de alimentos funcionais propiciam ao organismo. Constatou-se que, apesar do grande destaque que o tema tem na atualidade, ainda há carência de estudos no Brasil que comprovem ou não os reais benefícios dos alimentos funcionais ao organismo humano.
1.INTRODUÇÃO Atualmente, existem várias formas e denominações para designar alimentos que forneçam proteção à saúde, tais como alimentos funcionais, nutracêuticos, alimentos planejados, alimentos saudáveis, alimentos protetores e alimentos farmacêuticos (SGARBIERE & PACHECO,1999). Entre os termos citados, segundo Padilha & Pinheiro (2004), o que melhor se adéqua a esta categoria são alimentos funcionais.
Os alimentos funcionais surgiram no Japão, na década de 80, com a finalidade de prevenir doenças crônicas degenerativas e melhorar a qualidade de vida (SGARBIERE & PACHECO,1999). Apesar de não haver uma definição universal para o termo