Regiões de Saúde Minas Gerais
Unidade de Aprendizagem: UA 1
Atividade Número: Atividade Final Data: 07/12/14
Aluno: Lucas Henrique Braga
Tendo como base minha prática em saúde mental no município de Nova Lima/MG, é possível pensar em diversos entraves para a consolidação do SUS a maioria deles pode ser relacionada com entraves históricos da política brasileira. Com relação ao financiamento, observamos que existem municípios cuja arrecadação é baixa e a rede de saúde mental conta apenas com o modelo ambulatorial de assistência, poucos profissionais e uma longa fila de espera, o que faz com que a população tenha de recorrer a planos de saúde ou, em casos extremos, buscar as urgências em saúde mental de municípios próximos. O histórico de pactuação entre municípios vizinhos – cito como exemplo os municípios de Nova Lima, Raposos e Rio Acima – dentro da assistência em saúde mental é ainda incipiente, com pouca mobilização política. Os municípios de maior arrecadação tendem a construir uma rede de atenção psicossocial local, com relativa independência e autossuficiência. Os repasses de verba fundo a fundo, obtidos através de editais lançados pelo Ministério da Saúde são outro gargalo a ser enfrentado. Muitas vezes os profissionais se sentem desmotivados ao verem que todo o esforço desempenhado ao enviarem seus projetos acaba frustrado, uma vez que o dinheiro fica parado no fundo municipal. Os problemas vão desde a excessiva burocratização dos processos de compra (pregão, licitações, etc), passando pela morosidade das Secretarias Municipais de Saúde ao acompanhar o andamento dos projetos e, ainda, a ausência de monitoramento por parte do ente responsável pelo repasse. Esse ciclo reflete diretamente na qualidade do trabalho oferecido pelos servidores e na motivação para atingir uma prática sempre inovadora. Ainda sobre a gestão e organização das redes de saúde, especialmente no